terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nutrição da mulher na fase adultaDurante a fase adulta

Nessa fase, as mulheres devem ficar atentas com a prevenção da osteoporose, com uma alimentação variada e diversificada, consumindo cálcio, adequadamente presente na couve, espinafre, semente de abóbora e no leite e seus derivados. Recomenda-se a ingestão de outros nutrientes, como a vitamina D e o magnésio, importantes para a fixação nos ossos. As fontes de vitamina D incluem peixes gordurosos, como sardinhas, cavala e atum, ovos, alimentos fortificados como margarina e alguns cereais matinais. O magnésio pode ser encontrado em cereais e em legumes como a beterraba e berinjela. A exposição solar é também essencial.
Obstipação: A obstipação intestinal é um problema de origem funcional, decorrente de seu mau funcionamento, podendo estar relacionado a poucas evacuações, esforço excessivo para evacuar, evacuação incompleta e fezes endurecidas. Ainda podem ocorrer períodos prolongados entre uma e outra evacuação, distensão abdominal e flatulência.
O mau funcionamento do intestino pode ocasionar má-absorção dos nutrientes, fazendo com que o indivíduo apresente os sintomas de deficiência mesmo consumindo todos os nutrientes.
As principais causas são hábitos alimentares errôneos como dieta sem fibras; uso excessivo de proteínas, alimentos industrializados e refinados; desordens funcionais e estruturais do intestino; distúrbios psiquiátricos como depressão, anorexia e psicose; e uso de fármacos.
Assim, sugere-se uma alimentação rica em frutas frescas, verduras, legumes e grãos integrais, ricos em fibra alimentar; bem como aumentar o consumo de laranja com bagaço, chicória, farelo de aveia, farelo de quinua e semente de linhaça, a ingestão de líquidos para auxiliar no trânsito intestinal e em alguns casos, também é necessária a introdução de probióticos, que são os lactobacilos.
Estatisticamente, a “prisão de ventre” afeta mais as mulheres do que os homens devido a fatores hormonais e, no caso da gestação, pela compressão do útero sobre o intestino.
TPM: Muitas mulheres apresentam modificações de humor, desejo por determinados alimentos e ansiedade, o que caracteriza a Tensão Pré-Menstrual. Durante a TPM, o estrógeno alto exerce influência no humor porque afeta os neurotransmissores cerebrais. O excesso de estrogênio pode ser modulado com uma dieta modificada durante a segunda fase do ciclo, com pouco sal, pouca gordura, muitas fibras e porções reduzidas de carnes, aves, ovos, peixes, queijos, álcool, doces e café. Isto porque é o fígado quem equilibra as quantidades de estrogênio no sangue, e quando ele está sobrecarregado, o hormônio retorna à corrente sanguínea e causa o desconforto. Açúcares e gorduras podem aumentar a produção de hormônio. Para aliviar alguns sintomas durante a TPM é aconselhável uma dieta equilibrada combinada com exercícios físicos. As mulheres devem fazer refeições regulares e em pequenos volumes, baseadas na combinação de cereais integrais, leguminosas, legumes e frutas.
Alimentos e bebidas com comprovada ação diurética são bons aliados:
• Legumes: chuchu, tomate, aspargos e alcachofra;
• Frutas: abacaxi, manga, pêssego e morango;
• Verduras: alface e espinafre;
• Chá de boldo, confrei ou mate;
Gorduras localizadas: O sedentarismo está diretamente relacionado às gorduras localizadas presentes nas mulheres dessa faixa etária. Nesse período, as mulheres não dispõem de tempo adequado para cuidar de si, muitas não praticam atividade física regular e se rendem às dietas ina-dequadas, favorecendo o famoso “efeito sanfona”.
Durante essa fase sugere-se:
• Consumir alimentos fonte de vitamina B6*, pois aumenta os níveis de serotonina no cérebro, dimi-nuindo o apetite compulsivo por alimentos calóricos.
• Preferir alimentos ricos em potássio, como banana, laranja, alcachofra, salsa, agrião, pois eles fazem o organismo eliminar mais água e reduzem o inchaço causado pela retenção de líquidos; consumir alimentos ricos em magnésio (nozes, amêndoas, banana, maçã, vegetais verdes, frutos do mar), pois regulam a produção de aldosterona, uma das substâncias responsáveis pela retenção de líquidos.
Fonte: Labirinto do Corpo

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